quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Virtualização: O futuro é na nuvem!!!

Movimentação mundial deste mercado, na casa dos US$ 2,1 bilhões em 2010, acirra a concorrência entre os players!
Como no filme Matrix, o futuro parece cheio de energia para as máquinas. Pelo menos se forem virtual machines (VMs) e se estiverem corretas as previsões da consultoria Gartner. Em um estudo publicado no final do ano passado, as previsões eram de que o mercado mundial vai chegar a US$4,2 bilhões em 2013.
Estão embutidos nesse cálculo a infraestrutura de software de virtualização (baseada na plataforma x86), a virtualização de servidores e o nicho de software HVD (Hosted Virtual Desktop). Neste ano, se as projeções se confirmarem, a movimentação será de US$ 2,1 bilhões (veja tabela de crescimento abaixo).  
Evolução do Mercado de Virtualização (em milhões)

2008
2009
2010
2011
2012
2013
Gerenciamenteo de
Virtualização de Servidores
901,6
1047,8
1390,4
1891,3
2539,2
3304,0
Infraestrutura de
Virtualização de servidores
843,5
717,8
559,2
391,6
246,8
143,2
HVD
37,8
79,8
152,1
301,1
503,8
795,6
Total
1.782,90
1.844,40
2.101,70
2.584,00
3.289,80
4.242,80
Fonte: Gartner (novembro 2009)

Os mantras para esse crescimento são repetidos por todos os gerentes e executivos da área: consolidação, promessa de redução de custo e vantagens de gerenciamento. Até a Microsoft resolveu engrossar o coro. 
“Os ambientes virtuais vieram para ficar”, diz Antonio Moraes, gerente-geral da divisão de servidores da Microsoft Brasil. “A tendência aponta para a cloud computing e estamos empenhados em oferecer o que o mercado exige”. 
Se a detentora da maior base instalada de PCs reconhece que o “futuro é virtualizado”, não sobra muito á o que discutir. A empresa chefiada por Steve Balmer luta com empenho para recuperar o tempo perdido, durante o qual a VMware avançou e alcançou a liderança do mercado.
Na tentativa de contra-ataque, no dia 19/03, a Microsoft simplificou uma estratégia de licenciamento que praticava. Os clientes deixarão de pagar, a partir de 01/06, licenças separadas para acessar o servidor dentro de um ambiente VDI (virtual desktop infrastructure). No Brasil, o processo em voga é o de “evangelização” do mercado. Para isso, a software house promove road shows em sete cidades brasileiras.
A Intel também vê chances de vendas para clientes em vários estágios da virtualização. A Virtualização 1.0 (buscada por cerca de 60% a 70% da demanda brasileira) vem atrás de argumentos como a redução de custos, economia do espaço físico e uma conta de luz mais baixa. “Há uma outra demanda, que podemos chamar de Virtualização 2.0, em que o apelo é a eficiência e a flexibilidade”, explica Marcel Saraiva, gerente de desenvolvimento de mercado da Intel Brasil.
Segundo ele, essa demanda representaria cerca de 20% a 35% dos clientes. Haveria ainda um raro tipo de adopter, aquele que estaria em busca da chamada Virtualização 3.0.
As palavras-chave, nesse caso, são “recursos infinitos” e “cloud computing”. No Brasil, o número desse tipo de demanda nem beira os 5%. A fabricante de processadores e fornecedora de soluções para servidores aposta na tendência de crescimento dos negócios apontados pelos institutos de pesquisa. A virtualização será um dos motes da chamada “Revolução Silenciosa”, estratégia de marketing da Intel, cujos anúncios serão feitos ao mercado corporativo a partir do dia 31/03, em um evento especialmente planejado para isso.

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